A digitalização das atividades de lazer transformou a casa num centro de entretenimento digital. A possibilidade de ver filmes on demand ou concertos da sua banda favorita em alta definição, jogar jogos online, fazer download de filmes para as crianças lá de casa e muitas outras atividades são, neste momento, uma realidade em qualquer casa portuguesa.
Segundo o relatório publicado pela ANACOM e tendo por base o Eurostat (Gabinete de Estatísticas da União Europeia), mais de 80% das pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos utilizaram a internet em 2016, a partir de diferentes equipamentos. 79% das pessoas utilizaram telefones móveis ou smartphones, 64% utilizaram computadores portáteis ou notebooks, 54% utilizaram computadores de secretária e 44% utilizaram tablets. Também segundo a ANACOM, no final de 2016, a taxa de penetração da banda larga fixa (BLF) em Portugal situava-se nos 32,6 acessos por 100 habitantes, tendo crescido 2,3 pontos percentuais face a 2015. Este é um sinal de que a realidade não é a mesma de há alguns anos atrás, graças ao acesso universal à tecnologia.
No entanto, embora a conexão de banda larga seja uma realidade presente, e que melhora a experiência do utilizador nas atividades descritas, por vezes, o router padrão instalado pelas operadoras é incapaz de oferecer qualidade de serviço e a velocidade contratada. Estima-se que o utilizador pode perder 65% da velocidade contratada por diversas razões: o sítio onde é colocado o router, os obstáculos encontrados no caminho do sinal ou simplesmente pelo próprio dispositivo instalado. Além disso, o facto de os recursos serem utilizados por pessoas exteriores à nossa casa, faz com que o sinal seja ainda pior. Então o que podemos fazer nestas situações?
As áreas sombra
É importante apurar se existem dispositivos no mercado capazes de alargar a nossa cobertura de rede a todos os pontos que necessitamos, mantendo a velocidade e o desempenho. Os extensores de rede transmitem o sinal Wi-Fi do modem Router a qualquer dispositivo, independentemente da distância de onde se encontra o utilizador.
Esta é a opção ideal para casas antigas, onde as paredes e divisórias são mais espessas e que inibem a transmissão do sinal. Embora seja verdade que esta é uma excelente opção, há que ter em conta alguns aspectos padrões de suporte e velocidade. Será inútil contratar 300 Mbps de internet e de seguida usar um extensor de sinal de 150 Mbps, porque essa será a velocidade máxima que terá.
Quando falamos em casas mais modernas ou cuja distribuição é feita por vários andares, recomenda-se a instalação de uma rede Wi-Fi através da corrente elétrica, utilizando dispositivos como os Powerlines. Os Powerlines são compatíveis com modelos universais, as tomadas tradicionais, as portas de Rede Ethernet e o Wi-Fi.
Isto faz com que funcionem perfeitamente com qualquer tomada ou dispositivo, isto significa que funciona perfeitamente em qualquer tomada e com qualquer dispositivo, sem que afetem o seu funcionamento e sem causar riscos de falhas na energia. Para além disso, estes dispositivos utilizam a encriptação AES para garantir a segurança das ligações e manter as configurações das ligações Wi-Fi graças à clonagem, o que, obviamente, envolve o uso da palavra-passe e outras medidas de restrição a acessos indesejados.
Utilização de rede por terceiros
Um dos erros mais comuns que os utilizadores fazem é não alterar a palavra-passe de acesso à sua rede, fornecida pelo instalador/operadora. A segurança robusta deixa de o ser se a palavra-passe é trivial ou facilmente identificada. Para tal, deve ser definida uma palavra-passe para a rede Wi-Fi, de pelo menos 12 caracteres, no qual constem necessariamente maiúsculas, minúsculas, números e símbolos. Embora esta ação não envolva qualquer tipo de esforço, a maioria dos utilizadores não o fazem, por descuido ou desconhecimento. Outro passo essencial é mudar o nome da rede Wi-Fi (SSID), que também é definida por padrão. A identificação da rede deve ser substituída por uma diferente da que é sugerida pelo operador e sem qualquer relação à palavra-passe de acesso à rede.
Com estes pequenos gestos, o utilizador irá notar mudanças significativas no desempenho da rede, porque dissimulações ou atrasos nos downloads são uma das provas mais evidentes de que podem estar a existir problemas/interferências no sinal de rede.
A TP-Link recomenda que seja revista a segurança do router a fim de confirmar se usa os protocolos WPA ou WPA2 para proteger a palavra-passe da rede Wi-Fi. A configuração padrão do router nem sempre é a mais adequada. A existência do protocolo WPA é umas das premissas base de segurança de um router. Caso o router não possua esta opção de segurança, então deverá ser devolvido/substituído. Para saber qual o protocolo utilizado, a primeira coisa a fazer é aceder à configuração do router.
O próprio dispositivo
É sabido que um número elevado de utilizadores portugueses estariam dispostos a mudar o router padrão que é instalado pelo operador de serviços para desfrutar de maior velocidade.
Hoje existem diversas alternativas tecnológicas no mercado que oferecem excelente experiência de utilizador que é, em última análise, aquilo que procuram os consumidores de tais serviços. A escolha vai depender das necessidades do utilizador e do orçamento disponível. Não é a mesma coisa ter muitos utilizadores online fazendo um uso intensivo da rede ou ter poucos utilizadores online que alternam entre tarefas que requerem baixo desempenho da rede e tarefas mais exigentes, quando a velocidade está em causa.
Embora seja verdade que a variedade é ilimitada, se quisermos evitar ficarmos perdidos nesta missão e tomar a decisão certa, é importante ter em mente que o dispositivo inclui as mais recentes tecnologias. Falamos sobre Smart Connect, que atribui automaticamente a cada dispositivo as melhores bandas sobre a execução do router para um rede equilibrada, a tecnologia MU-MIMO 4×4, que permite que o router seja 4 vezes mais eficiente a comunicar com quatro dispositivos em simultâneo, ou então, uma nova tecnologia que aumenta a sensibilidade do sinal do router, ajudando os dispositivos de sinal mais distantes ou mais fracos a manterem-se ligados.
Embora seja claro que os utilizadores exigem aos seus fornecedores as mais recentes tecnologias que lhes permitem desfrutar de toda a gama de serviços oferecidos, muito poucos se atrevem a tomar decisões. A principal razão é a falta de conhecimento técnico cuja necessidade passa pela substituição de um router por outro. No entanto, essa desculpa não faz sentido nos dias que correm, pois já existem dispositivos no mercado que simplificam ao máximo a tarefa de configuração, evitando o contacto do utilizador com um instalador.
Esta última opção é, talvez, a que exige mais esforço financeiro, por isso, a TP-Link recomenda que seja analisado o problema para melhor adequar a solução ao problema identificado.